sexta-feira, 30 de abril de 2010

A volta dos que não foram.

No final do ano passado eu me inscrevi para uma bolsa de estudos no Japão. É um curso para professores da língua, de dois meses, perto de Tóquio. A resposta só sairia em março ou abril, eu não sabia direito.
Imaginem a super-expectativa aqui em casa. Minha mãe fez este curso há uns 18 anos, na época em que ela dava aulas de japonês em Curitiba. Ela também estava mega-empolgada. Isso só aumentava a minha ansiedade.
Planejamos que marido iria me encontrar lá e ele conheceria o País do Sol Nascente e um pouco das minhas raízes. Comecei a salvar sites e blogs da net com dicas de onde passear. Lojas e cafés para ir. Fiz uma lista mental das pessoas que queria reencontrar lá. Lugares para ir de novo. Lugares para conhecer.
Neste meio-tempo, tive muitas idéias para a Sati. E algumas propostas pra minha vida pessoal e profissional surgiram. Mas tudo iria esperar a volta do Japão. 
Março chegou e se foi. Abril chegou, passaram-se duas semanas. Comentei com marido que seria melhor diminuir as expectativas, pois se eu tivesse sido escolhida, já teriam entrado em contato, até pra agilizar a papelada toda. Comecei a me conformar um pouco.
E foi num dia em que tudo estava dando errado, eu recebi o envelope na portaria. Respirei fundo e sorri, pensando que o dia estava péssimo, mas  toda a minha sorte e alegria estavam dentro daquele envelope. Abri-o e li o papel que dizia que o meu requerimento não tinha sido aceito.
Chorei o resto do dia. Apaguei a mensagem que minha irmã mandou há dois meses dizendo que sonhou que algo de muito bom aconteceria comigo (e que eu achava que era a viagem). Fiquei dois dias sem conseguir tocar no assunto. Depois de uma semana, consegui contar pra minha família sobre o resultado (mas deixei marido de sobreaviso caso não conseguisse...). 

Ouquei, o Japão não veio. Aliás, eu é que não fui. Estou aqui. A vida também!
Então, vambora tirar os planos e idéias do banho-maria e organizar a vida que estava no aguardo. Sim, porque não sou mulher de ficar sentada esperando, né? (por favor, digam “Siiiim!”, pra me ajudar a me convencer...). Tem muita coisa boa por aí pra acontecer!
E sei que o que a minha irmã sonhou já está se realizando: algo de muito bom está acontecendo comigo: estou aqui não estou?  (^_^)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

gororobinha

Dia desses fiz um arrozito simples, fácil de fazer e bem gostosinho. 
Não chega a ser uma receita, já que abri a geladeira, olhei o que tinha e fiz uma gororobinha pro meu almoço, mas aí vai:

Refogar um pouco de cebola e pimentão picados, mais cenoura ralada em uma panela com uma colher de manteiga. Colocar o arroz já cozido (neste caso, o que sobrou da noite anterior) e mexer bem, para desmanchar as pelotas de arroz. Temperar com manjericão, pitada de sal, pimenta do reino e outras ervas a gosto. Se quiser, dá pra colocar um ovo levemente batido, fica bem bom também.
Pronto! Bom apetite!!!
(^_^)
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

metro-e-meio

 (Leblon, 2007)
Dia desses, a filhinha de um amigo pediu pra chamar "aquela menina que fez origami comigo" pra ir na casa deles (acho que ela queria fazer mais bichinhos de dobraduras, rsrs). O amigo tenta explicar pra menina que a tal se chama Harumi e que "ela não é menina, ela é adulta e casada com amigo do papai..." "Ah, ela não é menina? Mas eu sou quase do tamanho dela, pai!!"

Apesar de não ter problemas com a minha pouca altura, é bem verdade que uns centímetros a mais facilitariam muito a vida. Por exemplo, tenho que ter sempre um banquinho em casa, quando não uma escada, para alcançar as coisas lááá em cima (ironia do destino: o pé-direito aqui é altíssimo, coisa de prédio antigo...). Na casa da minha mãe (de baixinhos, lógico!), desenvolvemos uma técnica para alcançar a prateleira mais alta do armário da cozinha em cima da pia (onde ficava as gostosuras mais gostosas, claro!): subimos num banquinho, depois na pia (às vezes, vai direto mesmo, sem banquinho) e - voilà - chegamos aos chocolates e salgadinhos. Quando meu marido me vê fazendo isso se diverte, tira um sarro. Mas é tão natural, fazemos isso desde 'pequenos'. Hoje, eu penso que ver/deixar uma criança fazendo isso não é tão engraçado assim...

Outra coisa é ao pegar condução lotada. Muitas vezes acabo prensada no sovaco de alguém. Levar cotoveladas no topo da cabeça também é coisa corriqueira em horários de rush... Nem dá pra ficar de mau-humor... Só com o topo da cabeça meio dolorida...

Ah, e (mais) ironia do meu metro-e-meio: fui casar com um polaco de metro-e-oitenta-e-seis. Diferença pouca, não acham? E a diferença de altura entre nós rende (mais) boas histórias.

Na casa da minha mãe, ele sempre tem que cuidar pra não bater nas quinas das portas de armários altos, que insistem em ficar abertas. Eu e a parte japa da família passamos direto por baixo das portas abertas (ué!). Marido vai no ritmo e -TUM! - sai xingando com a testa vermelha.

Aqui em casa, algumas adaptações foram feitas no nosso cotidiano. As minhas coisas ficam nas prateleiras de baixo e as dele, nas de cima, claro. E as coisas em comum, são negociadas. Por exemplo, a caixinha de fósforo, que fica no peitoril de uma janela alta, deve ficar com uma pontinha  pra fora, para que eu possa alcançar num tapinha. Uma vez, logo que nos casamos, marido esqueceu disso e 'guardou' a caixa, lá no fundo (?) do peitoril, eu não alcancei e fui gritando que ele era um sacana e egoísta, blablabla, toda revoltada (baixinha invocada? será?). Adivinhem? Ele estava no telefone com a mãe (dele). Quase me atirei do nono andar de vergonha...

Uma coisa que descobri uns meses depois que nos mudamos foi que marido deixa a 'baguncinha' dele em cima da geladeira, onde eu não enxergo. Isso nos poupa horas de implicâncias minhas, segundo o próprio.
Bem, dia desses, ele deixou a chave em cima da geladeira, uma forma de lembrete: escreveu na porta da geladeira 'Vó' e colocou a chave lá, pois quando fosse pegá-la para sair, leria o lembrete e não esqueceríamos de parabenizar a Vó pelo aniversário. Sistema complexo, não? Mas funciona! O que aconteceu foi que ligamos pra vó antes de precisar ler o bilhete e ao sair, eu fui até a porta e abri a porta com a minha chave. Minutos depois, ele me liga avisando que deixou a chave em cima da geladeira e não pôde abrir a sua gaveta no escritório, nem acessar os arquivos que estavam na pendrive, presa ao chaveiro. Como neste dia ele tinha aula à noite, não teria problemas para entrar em casa: eu chego antes. "Se a aula for cancelada, ele vai ter que ligar pra avisar, senão vai ficar pra fora", pensei. Neste dia deu tudo certo, ainda bem!  (^_^)
*

domingo, 18 de abril de 2010

ERRRDA!

Noite dessas queimou o reator da lâmpada da cozinha. Como marido não ia conseguir arrumar até o sábado, colou uma fita crepe no interruptor, para que não acendêssemos e estragasse mais. 
Ficou assim alguns dias. E várias vezes ao dia eu entrava na cozinha e tentava acender a luz. Bem, dizer que eu tentava é gentileza. Como na primeira batidinha leve a luz não acendia (Ã?), a pessoa delicada que lhes escreve apertava com força, duas ou três vezes.  Às vezes, rolava um xingãozinho... Até lembrar que a luz não acenderia de jeito nenhum. Ou seja, foram várias tentativas de quebrar meu dedo, por dia, por vários dias, por mim mesma. 
Qual é o ser com dois neurônios que não consegue colocar na cabeça que a lâmpada está queimada? E ainda, depois de uma, duas, três vezes, continuar atentando contra o seu próprio corpo e trabalho? (Imaginem se eu machucasse meu dedo? Como costurar? Fora a dor, né?) 
ERRRRRDA!!!  [*.*]
É só o que eu posso dizer. Pra mim mesma, claro!
E isso me fez divagar sobre como a gente fica condicionado a certos movimentos e os faz, sem pensar, literalmente.  Nossa, que coisa! 
(Será que Freud explica??)

Neste fim de semana, marido trocou o tal do reator, a luz voltou a acender, a cozinha  ficou iluminada e o dedo são.  Comidinhas gostosas e costurinhas viverão felizes para sempre!
*

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Dia do Piquenique"

Quinta é dia de bentô aqui em casa.
É que neste dia tem aula de culinária japonesa na escola em que dou aula. Eu deixo o meu pote lá, a professora faz um pouco mais do cardápio do dia e reserva pra mim. E, assim, temos janta em casa. Marido e eu adoramos, seja pelo tempero ótimo, seja pela  praticidade, seja pelo conforto da comida caseira japa.  =D
Isso me fez lembrar do "Dia do Piquenique" que a gente fazia em casa quando crianças. Foi uma invenção da minha mãe para o dia em que ela trabalhava de manhã e não dava tempo de fazer o almoço. Ela fazia comida logo cedo e o cardápio eram aquelas gostosuras de bentô, que a gente sempre levava em piqueniques e viagens de família. 
Pra quem não sabe, bentô é a marmita japa, que geralmente não se esquenta, come frio mesmo. Ah, geralmente, se come com as mãos e, por tudo isso, é muito prático. Eu fiz um bentô em 2009 e falei um pouco disso aqui.
 Este é o meu bentô de 2009

Naquela época, a gente voltava da escola, ajudava a tirar as coisas do armário e geladeira, colocava tudo no chão da cozinha e sentava em volta, como se estivéssemos em um parque mesmo. Pensando nisso agora, é até cômico, todo mundo apertado sentado no chão da cozinha, como bem lembrou minha irmã quando perguntada sobre isso.
Ah, mas a gente adorava!!! A gente saía da rotina e era divertido! Meu irmão disse: "E até hoje acho gostoso comer bentô. Esses dias mesmo ototian (pai, em japonês) comprou bentô pra gente comer, e eu gosto muito de comer onigiri (bolinho de arroz japa) com carne com a mão, hehe"
E esta é uma das lembranças boas da minha infância!
(^_^)


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Hoje o dia está sendo bem chato pra mim. Muita coisa deu errado antes mesmo das duas da tarde. Queria deletar 'o hoje' do meu calendário. Ao invés disso, pra melhorar a minha lista de &^#%*!, eu deletei esta postagem que estava escrevendo há dias. Ok, a história conforta meu coração e por isso reescrevi aqui. Tem coisas que valem a pena,  né, como esta lembrança feliz!

terça-feira, 13 de abril de 2010

carinho via correio

Há uns dias a Barbara Pina me disse pelo tuíter que estava indo aos Correios para postar um pacotinho para mim. Ah, fiquei curiosíssima e já muito feliz! É tão bom receber pacotinhos!  \*Ü*/

E hoje, enfim, chegou o meu pacote!! Na verdade, interfonei pro porteiro perguntando se tinha algo lá pra mim, além de contas. Ansiosíssima!
Mal peguei e já fui abrindo no elevador. Achei a embalagem uma graça!!! E a caixinha mais gracinha ainda!!!! Agora tenho que ver o que vou guardar nela! ;-p
MUITO OBRIGADA, BARBARA!!!  (^_^)
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segunda-feira, 12 de abril de 2010

compromissos casamentícios

Tarde de feriado bem preguicenta. O telefone toca. 
- Oi! O que vocês vão fazer amanhã?
- hummm... Acho que nada.
- Tão a fim de um programa casamentício?
Tremi ao ouvir o convite-intimação. Um casal de amigos vai se casar em dezembro e somos os padrinhos (por isso usei a palavra intimação, faz parte do nosso papel, né?). Eu não tenho muita paciência pra estas coisas, tanto que não fiz muita coisa nem no meu casório, por ser muito prática (ou preguiçosa). E agora?
Bem, o tal do 'compromisso' era uma degustação de buffet. Ok, se for pra comer, a gente vai! Comer sempre é bom! :-p

E, no 'compromisso', avaliamos cada prato que vinha, dando notas no cardápio distribuído pelo chef. Fomos apresentados a todos do lugar como "estes são os nossos padrinhos", com uma importância toda formal (e um peso de responsabilidade também...). Andamos pelo salão, avaliamos a luz, discutimos a decoração, as flores...

E confesso que foi ótimo comer coisas gostosas,  tirar sarro um do outro e, principalmente, participar deste momento tão especial da vida de queridos amigos.
E ficamos felizes por eles terem nos chamado. Pra degustação, pra sermos padrinhos e pra fazermos parte disso, que está sendo o início de uma fase muito feliz!!

E VIVA OS NOIVOS! 
=D
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quarta-feira, 7 de abril de 2010

fúria e travesseiro

No feriado, marido ficou injuriado quando teve que deitar na rede para ver tv e não tinha mais o travesseiro lá. Eu tinha tirado o bendito, que estava com fronha verde-limão (lindo! argh!), pois além de ficar caindo o tempo todo, ainda ficava nada-a-ver com a decoração da sala. Tá, tá, confesso que a sala não estava lá arrumada e decoradinha (acreditam que não tem almofadas no meu sofá? pois é, 'em casa de ferreiro, o espeto é de pau"...), mas também não precisava esculhachar com o travesseirão verde-limão, né?
Enfim, marido ficou brabo porque o pescoço dele dói quando ele fica 1560 horas deitado na rede vendo televisão. E com razão, vocês não acham? Afinal, feriado é para se descansar, não é?
E a brabeza dele se acentuou mais ainda quando ele lembrou que já tinha 'encomendado' um mini travesseiro (igual a este de gato aqui, mas não de gato, pois "é meio de menina, meio infantil, né?", segundo o próprio) para colocar na rede. Claro que isso foi pra minha lista de encomendas-mais-que-atrasadas.

Conclusão da história: fui pra máquina para não precisar aguentar as consequencias da fúria do diretor faz-tudo da Sati Patchwork. É, não chega a ser meu chefe, mas é quase, e, se ele resolver entrar em greve, vou ficar bem mais atarantada que já estou. Então, o melhor é atender às reivindicações da equipe, pensei.

E eis que juntei uns pedaços de tecidos que sobraram de um trabalho e saiu um mini travesseiro azul que, segundo a cromoterapia, é a cor que acalma (melhor não arriscar, né?). E o diretor-funcionário-cliente ficou feliz da vida quando chegou em casa ontem e me viu terminando o trabalho:
-É o MEU travesseiro?? Êba!!!
E já foi pra frente da tv estrear o produto!
(^_^)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Como assim?

Gente, depois da minha postagem sobre a parte que gosto do Rio, fazendo com que todos tenham vontade de vir pra cá, vem esta chuvarada na cidade! E o caos se instala! E o Rio vira notícia de novo na TV. Só se fala nisso! 
Agora, me desculpem, eu sei que o que está havendo aqui é uma tragédia. E não quero discutir as causas ou a culpa de tudo isso. Acho realmente que é uma conjuntura de coisas: chuva demais, estrutura de menos,  lixo nas ruas, gente em locais inapropriados à moradia, etc etc.  E quem sai perdendo é a comunidade, é a cidade. Sempre, né?
E é por isso que eu fico desolada: ninguém sabia que isso ia acontecer? Acabei de ouvir  na televisão uma apresentadora dizendo que nunca imaginou o Rio assim, alagado, nesse caos. Como assim???
Qualquer chuva que cai aqui na cidade faz com que os rios transbordem e as ruas fiquem impraticáveis. Normal??? Claro que não, mas isso sempre acontece. E as pessoas tentam se adaptar. Mas o que acontece sempre é que em algumas horas a água baixa e a cidade volta a circular. O que houve desta vez é que não parou de chover mesmo e a coisa ficou pior que sempre fica. Realmente, um transtorno enorme. Mas daí a falar que NÃO SABIA? COMO ASSIM???????

O Alexandre Garcia comentou esta situação no Bom Dia Brasil hoje e eu repito a pergunta dele: "(...) choveu, inundou. E as cidades páram. Culpa da chuva ou da própria cidade?" (veja o vídeo completo aqui)

Desculpem, gente, mas estou meio que revoltada. Com a chuva. Com a cidade. Com tudo o que esta terça de chuva trouxe. Ninguém merece isso.
:-(
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domingo, 4 de abril de 2010

volta pelo Rio

Na semana passada, uma amiga esteve pelo Rio para um congresso de urbanismo. Como o congresso acabava na sexta na hora do almoço e eu dava aula somente pela manhã, aproveitamos para nos encontrar e bater perna pelo centro do Rio, nos deliciando com as construções antigas, sua História, comidinhas e muita saudade para matar!
Fizemos um roteirinho básico: Cinelândia, Largo da Carioca, Confeitaria Colombo, Uruguaiana, Centro Cultural Banco do Brasil, Praça XV. Eu adoro esta parte da cidade, tanta História bem debaixo do nosso nariz! Aprendi muito quando dava aulas de urbanismo, principalmente assistindo às aulas da coordenadora de urbanismo da época a Ana Paula (ela tem um blog chamado Urbanamente: eu na cidade, a cidade em mim, sobre urbanidades, vida na cidade e tantas outras coisas, delicioso de ler!)
Chega de conversa e vamos dar uma voltinha pelo Rio?

Eu já ouvi dizer que a Cinelândia é assim chamada por ter sido o lugar onde artistas se reuniam. Se isso é verdade, não sei. Mas que reúne um conjunto de edificações de grande valor arquitetônico e histórico e exala um ar elegante e cultural, isso é verdade! É aqui que fica o Teatro Municipal, fundado em 1909. Em 2008 iniciaram-se as obras de restauração e modernização do Teatro, em comemoração ao seu centenário e, por isso, ele está cercado por tapumes. Aqui uma foto anterior à reforma, de 2007:
(foto de Isabela Pavoski, 2007)

E não acaba por aí. A Cinelândia ainda tem muitas outras atrações:
 Museu de Belas Artes, Biblioteca Nacional e Câmara Municipal 
(fotos de Isabela Pavoski, 2007)

Bem, depois do tour rápido pela Cinelândia, almoçamos na Confeitaria Colombo, fundada em 1894, tradicionalíssima e ponto obrigatório para turistas! (com muitas comidinhas boas e num ambiente chique!)
(foto de Melissa Belló, 2010)
Passamos pelo Centro Cultural Banco do Brasil, mas não tinha nenhuma exposição nem peça de teatro que nos interessasse. Mas valeu pela edificação (linda) e passeio pelas ruelas da região! E, então, chegamos à Praça XV, que "foi o cenário de alguns dos mais importantes acontecimentos da história do Brasil e é um dos principais centros da vida urbana carioca desde o período colonial", segundo Medeiros (vide referência de fontes). Fizemos uma pausa na andança no café do Paço Imperial. O Paço Imperial é onde D. João morou quando deixou Portugal e veio pro Brasil. (Adoro esta aura histórica que cada lugar do Rio tem!)
Paço Imperial: Vista de fora (2008) e pátio interno (Mary Meurer, 2007)

No dia seguinte, almoçamos em Santa Tereza, um bairro de artistas que fica no alto da cidade e que rende boas caminhadas pelas lojinhas de artesanatos. Além do passeio de bonde, o Bar do Mineiro é outra parada obrigatória, na minha opinião. Tem um pastel de feijão e feijoada deliciosos!!
(fotos tiradas entre 2007 e 2009, autores diversos)

Bem, domingo já era hora dela embarcar e nos encontramos para um lanche em casa.  Tagarelamos mais um tanto (coitado dos respectivos!!).
Como sempre, quando recebemos amigos especiais, todo o tempo parece ser pouco para colocar as fofocas em dia e matar as saudades. Ficou a alegria de receber gente amiga e querida!! (^_^)


Fontes:
*Teatro Municipal do Rio de Janeiro: www.theatromunicipal.rj.gov.br
*Confeitaria Colombo: www.confeitariacolombo.com.br
* Sobre o centro antigo do Rio: Aulas de urbanismo de Ana Paula Medeiros (http://www.urbanamente.net/blog/)