quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cores natalinas: rosa!

Com a minha cirurgia em pleno novembro (falei brevemente aqui), os preparativos para o Natal foram prejudicados na Sati Patchwork e esta que vos escreve meio que foi atropelada, sem nem conseguir anotar a placa do rolo compressor que passou.
Mas eis que eu tenho clientes perseverantes e pacientes e, aos quarenta-e-seis-do-segundo-tempo, algumas encomendas saíram do papel neste ateliezinho! (^_^)

Umas delas foi esta saia para a árvore de Natal. Como a própria amiga-cliente me disse sobre a árvore, "ela já é 'atípica': branca com bolas rosa" e, portanto, nada de vermelho-verde-azul natalino na saia. E olha como ficou:
Saia de árvore rosa

Olha o detalhe da fita de amarração, tem coisa mais romântica?
Amarração de corações
E desejo que o fim-de-ano de vocês seja da(s) cor(es) que lhes fizerem feliz e que, apesar de tudo, a gente se divirta sempre! \*Ü*/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

primeira impressão

Primeiro encontro.
O moço queria impressionar. Levou-a a um barzinho elegante, escolheu uma mesa perto do sushi-bar. A intenção era pedir um combinado de sushi e sashimi e mostrar todo o seu conhecimento sobre a culinária japonesa. A moça, assim que olhou o cardápio, deu gritinhos de alegria:
- Aqui tem bolinho de carne seca!!!
- E... - disse o moço, um pouco sem rumo.
- E daí que eu ADORO carne seca!!!!
- Como assim?
- Como assim, o quê?
- Como assim, você adora carne seca?
- Ué, não posso gostar?
- É que você é japonesa... e carne seca é comida nordestina...
- (...)
- (...)
- Eu sou japa, mas sou gente! E eu sou gente que gosta de carne seca! E então, vamos pedir uma porção de bolinhos?
E nessa noite, nada de peixe cru, nada de saquê, nada de comidas exóticas. Rolou a brasileiríssima dupla caipirinha com carne seca. E o encontro marcou a vida dos dois. E esta é uma história que sempre contam pros netos: como foi o começo de tudo! =D

terça-feira, 29 de novembro de 2011

NY: paraíso dos cosméticos

Se você é daquelas que gosta e entende de maquiagem ou se veio aqui buscando dicas de maquiagem e/ou compras de cosméticos, pare de ler este post AGORA! Você, querida leitora, não vai encontrar nada disso aqui. Há muitos e muitos blogs/sites e programas de tevê com dicas ótimas por aí! O Santo Google vai te ajudar muito mais do que eu, tenha fé!
Bem, agora que todos já estão avisados, vamos à postagem de hoje! :-)

Quem me conhece, sabe que não faço muito uso de maquiagem. Minha pele é megaoleosa e 'derrete' a maquiagem (ela simplesmente desaparece em algumas horas, sério!). Meus olhos de japa (nem todas são assim, ok?) são pequenos (ok, de todas as japas são! rs), não tenho dobrinha na pálpebra e nem o tal do côncavo marcado (sabe a tal dica de "passe sombra bege no côncavo"-oi?) e a base dos meus cílios é dobrada 'para dentro', o que faz com que eles pareçam curtos e que o rímel borre.
Sério, gente, já tentei de tudo, muitos truques, vários produtos, que não deram certo, e hoje sou muito feliz com o meu protetor solar (agora estou testando um com base), um pouco de blush e batom. Quando muuuito inspirada, uma sombrinha clara e quiçá um lápis de leve na pálpebra superior. Sou assim, ué! 

Ouquei, depois de toooda esta introdução, vou contar como foi a minha experiência em uma das cidades-meca da maquiagem: NY!
Quando decidimos ir a Nova Iorque, comecei a pesquisar sobre dicas de maquiagem, de produtos e de lojas. A minha vontade era ir pra lá e voltar com compras de deixar qualquer drag queen com inveja. 
Bem, a primeira tentativa foi a Sephora (lê-se Seforrá, segundo as minhas pesquisas- entendida eu, não? rá!). Me enchi de coragem e lá fui eu, com meu inglês de-buqui-is-on-de-têibol, naquela loja-de-outro-mundo cheia de produtos. Sim, minha gente, pra quem mal sabe usar um pó compacto, aquilo tudo era de outro mundo mesmo! Observando a mulherada que estava lá, percebi que elas estavam se maquiando muito, aproveitando os provadores. Achei isso muito legal, afinal pra mim era novidade (já falei que não sou frequentadora de lojas de cosméticos, certo?). Beleza, vou me maquiar também! Marido ria muito de mim, toda atarantada e me maquiando loucamente. Me esbaldei tomando o cuidado para não ficar muito colorida, afinal, queria aproveitar e passear o resto do dia toda maquiada e chique! É muito gramú, né, gente? (^o^)
Saí de lá linda, maquiada e digna de uma estrela de cinema em Nova Iorque! Não comprei nada, pois esta primeira visita foi só para quebrar o gelo, sem falar que era tanto produto que eu fiquei tonta, precisava digerir toda aquela informação.
Meia quadra depois, a base do meu cílio direito começou a coçar. E muito! Olhei desolada para o marido e não acreditei: era uma reação alérgica ao rímel de uma marca famosérrima! E era alergia mesmo, pois o outro olho, cujo rímel era de outra marca, não coçou. Voltamos ao hotel, lavei bem o rosto e passou.  :-(

- O quê, Harumi, coisa de pobre, hein, alergia ao Lorrân??? - me falou uma amiga entendida no assunto, ao saber do ocorrido. Claro, rindo muito de mim.

É... sou pobre, mas sou limpinha, tá? (^_^)v

*tem mais uma história (feliz) sobre o assunto 'produção feminina', contando dos preparativos para um casório no ano passado: Não tem preço!!  =D

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jogo americano

Era assim:
conjunto de jogo americano Crazy

A cliente-amiga viu e gostou, mas...
- Harumi, se este jogo tivesse um bolsinho para colocar os talheres seria tão bom! Eu deixo o almoço pronto pra minha mãe antes de sair e queria deixar tudo arrumadinho para ela, assim ela não precisa arrumar a mesa, né?

Ah, se é assim, pra dar mais conforto pra mamãe, a gente faz! :-)
E ficou assim:
com bolsinho para os talheres
E espero que esteja alegrando as refeições da presenteada! 
Já soube que a neta também gostou e se apropriou de um deles pras suas refeições! ;-)

*Lá no site da Sati Patchwork tem mais jogo americano e mais outras coisinhas! Vai lá! :-D

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cor: Vermelho

Eu sempre gostei de cores, muitas cores! E cores fortes!
Às vezes, na hora de sair, Marido me olha e diz: "Você tem certeza que vai sair assim? Não tá muito colorido, não?" Eu acho engraçadérrimo, mas, na maioria das vezes, tenho que concordar: estou com cada peça de uma cor, um carnaval só! 
Mas, voltando às cores, eu já falei que gosto muito de vermelho aqui, apesar de meu guarda-roupa estar com "falta" desta cor. Até que dia desses, eu olhei o quartinho onde fica a sapateira e qual não foi a minha surpresa quando vi esta cena: 
será que ela gosta de sapatos vermelhos?
Claro, não que eu não soubesse, mas foi engraçado quando me deparei com uma "prova" tão incostestável! TIVE que tirar uma foto, a postei no facebook e a impressão que eu tive é que, para a mulherada, sapato vermelho é tão básico quanto o preto e/ou marrom. Coisas de mulher...
E em junho, quando fomos a Curitiba, Marido tirou esta foto na casa da minha irmã:
as três de vermelho, inusitadamente!
Eu, minha irmã e minha mãe nem tínhamos combinado nada. E Maridôncio achou graça as três escolhendo o sabor das pizzas, juntas e vermelhinhas! E TEVE que tirar uma foto!
Será que é algo genético??? hahahahaha...

**Atualização em 05/12/2011: Como retaliação da invasão dos meus sapatos vermelhos no quartinho, semana passada surgiu um all star (gigante) para ocupar todo o espaço!! :-D


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

tags novas

Não é de hoje que eu fico paquerando os furadores e 'equipamentos' para scrapbooking. E fico passeando pelos blogs de scrap e afins, lendo os tutoriais e pensando se consigo fazer as belezuras.

E também não é de hoje que eu comentei com algumas amigas que eu queria fazer alguma coisa com alguns materiais de scrapbooking para dar um charme nos pacotes e papelaria da Sati Patchwork. Mas os materiais de scrap não são muito baratos e eu, mão-de-vaca libriana que sou, nunca decidia o que valia a pena comprar ou com o que começar. Estas amigas até me deram algumas dicas, responderam às minhas perguntas básicas, mas é tanta coisa que dá vontade de comprar, que fiquei me enrolando.
Até que comprei uma guilhotina no primeiro semestre. E não foi uma compra muito feliz, pois comprei uma mais barata (bendita japa-turca-pão-dura!) e não corta direito o papel mais grossinho pro meu cartão. (Eu sei, Renata, você tinha me alertado sobre isso! Mas, né...)

Aqui perto de casa tem uma papelaria que tem algumas coisas de scrap onde eu batia ponto, vendo os furadores e paquerando os carimbos. Na famosa loja de artigos para artesanato do centro da cidade também tem algumas coisas e eu fui lá ver algumas vezes. E não tinha conseguido abrir a mão (de vaca) para investir em equipamento.  
Finalmente, no mês passado, comprei um furador de cantoneira e estava matutando como poderia usar. E hoje, resolvi criar coragem e fazer as tais tags DE/PARA que estavam na minha cabeça. Sabem que nem doeu e eu, sem falsa modéstia, achei que ficaram bem bonitinhas!  :-)
a mesa de trabalho
Usei papel 120g amarelinho, furador cantoneira da Toke e Crie, papel de presente, papéis de origami, fita de cetim. E ficaram assim: 
E aí, o que acharam?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pão de banana e castanhas

Na véspera da minha cirurgia (eu falo sobre isso aqui), eu fiz este pão.  Vou confessar que eu só queria mesmo era acabar com as bananas, mas foi a nossa salvação na semana em que fiquei 'de molho", pois durou a semana toda e serviu para todas as horas, só ou acompanhado de manteiguinha. :-)
A receita é do caderninho que veio junto com a máquina de pão, mas acredito que não precise da tal máquina. Acho que dá pra misturar na mão, sem muito nhenhenhé, vocês vão entender lendo a receita (nem vai fermento de pão!).

Pão de Banana, Aveia e Castanha (pão de 600g)
1 xícara de bananas amassadas (eu coloquei 4 bananas médias, não medi. Mais 1 banana para enfeitar)
2 ovos
3 colheres (sopa) de margarina 
1 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de castanhas do pará triturada (eu coloquei um pacotinho de castanhas de caju triturada, foi bem mais que a receita pede, mas ficou bom!)
1 xícara de aveia
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de bicarbonato
1 colher (sopa) de fermento químico

* na máquina: Colocar na máquina e ligar no ciclo normal.
*como eu fiz: colocar os ingredientes na máquina e ligar no ciclo 'massa'. Assim que bateu (não deixei descansar, como é recomendado no livrinho), colocar em assadeira de bolo inglês, enfeitar com rodelas de uma banana e assar em forno pré-aquecido a 180ºC. Demorou um bocado para assar, quase 1 hora.

*Mais receitas (fáceis) de banana, especialmente para a Vanessa Maurer, que tem uma plantação no quintal: Torta de banana da Mary e Mini Pizza de Banana :-)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Voltei com panquecas!

Na semana passada, fiz uma pequena cirurgia na tireóide: eu tinha um nódulo (benigno, ainda bem!) e, finalmente, resolvi tirá-lo deste corpo que não lhe pertence. Confesso que me surpreendi com a demora da minha recuperação. Na minha cabeça de otimista (sem-noção?) achei que sairia do hospital saltitando no dia seguinte. Não foi bem assim. E, depois de uma semana exercitando a paciência comigo mesma (como é difícil ficar 'de molho' em casa!!!) e de muita andança pela casa (ficava arrastando as chinelas de um lado para outro até cansar, simplesmente porque não conseguia ficar parada vendo tevê, pode? #aloka), estou mais recuperada e esta semana voltarei, aos poucos, à rotina do trabalho em casa. A rotina de aulas vai aguardar até o feriado.
E então que me lembrei das panquequitas de maçã que a Ana Sinhana sempre fala e resolvi fazer. Minha mãe me ligou no meio do processo e brigou porque eu estava cozinhando em vez de repousar. Mas esta receita é tão fácil e rápida, que depois ela viu que nem era preciso tanta bronca! (^_^) 
adoro uma pilha de panquecas, e você? ;-)
A receita da Ana está aqui. Eu esqueci de descascar as maçãs e, como minhas maçãs eram pequenininhas, acrescentei uma pera, e deu certo assim mesmo! :-) Ficou uma delícia!!!
E digo mais: a receita é mágica mesmo, eu comi com um sorriso no rosto, sabe aquela comida que é como um carinho, um abraço quentinho? Pois é! (^_^)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pra começar a semana...

... com sobriedade, mas com alegria e delicadeza!
Minitravesseiro Alice
Quando a minha amiga-cliente me pediu um minitravesseiro em tons marrons e amarelo, achei tão sóbrio para um bebê. E confesso que fiquei com medo que ficasse muito 'adulto', sério demais (marrom??), sem a delicadeza que é pedida para este tipo de produto. Geralmente, os produtos para bebês não variam muito, acabam ficando sempre na mesma cartela de cores e combinações pastéis...
Mas, olhem como ficou gracioso e chique! Adorei! \*Ü*/
Então, desejo que a gente nunca esqueça que, mesmo em situações mais "sóbrias", sempre podemos ser delicados e alegres!
Boa semana-boa a todos!!! (^_^)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

eu, turista!

A aluna estava contando à professora de português como tinha sido a viagem. Ela contava que o lugar era muito bonito, mas que tinha muitos resquícios de guerra.
- E eu fiquei muito turissuta!
- Ah, a gente deve falar: eu SOU turista e não fiquei turista. - explicou a professora.
- Não, eu não sou turissuta, eu só fiquei turissuta na hora!
- Bem, você era turista nesta viagem, não era? - tentou explicar novamente a professora.
- Não, professora, eu (mulher) fiquei turissuta. Meu marido ficou turissute com a lembrança da guerra!
Neste momento, a professora entendeu a simples (e óbvia) diferença de pronúncia entre o português e o japonês.E tentou explicar:
- Olha, TU-RIS-TA quer dizer alguém que viaja e passeia pelos lugares. É diferente de TRIS-TE, um sentimento. Você pensou na lógica certa, mas estas palavras não se flexionam com o gênero.
E ela balançava a cabeça e dizia:
- Ah, português é muito difícil!!!!

sábado, 22 de outubro de 2011

glicose alta

No exame de sangue de rotina, a glicose ficou um pouco acima da tolerada. O médico advertiu a mulher que deveria cuidar da alimentação. Em casa, ela comenta isso com o marido.
- Você tem que maneirar com os biscoitos, não ficar fazendo toda hora, nem bolos, viu? E olha, tem que cuidar mesmo, você anda muito relapsa com a sua dieta!!
Esbravejou o homem, enquanto estendia a torrada com uma generosa camada de creme de chocolate com avelãs para ela comer.
*FIM*

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

eu, por mim mesma.

No primeiro semestre, participei da equipe de coordenação de um evento da Associação dos Professores de Língua Japonesa do Estado do Rio de Janeiro e, ao ver as fotos, achei que elas retrataram muito de mim. E vou compartilhar um pouco disso com vocês...
Esta sou eu, fazendo pose para foto:
Ah, mas assim nem parece que eu fico nervosa e estressada, quase histérica, pensando se vai dar tudo certo, tentando captar se todas as coisas estão em seus devidos lugares... Antes de começar a apresentação (sim, porque a gente ainda tinha que falar na frente de tooodo o mundo), uma pequena concentraçãozinha:
"Ai, jesuizinho, me ajuuuda.... Amém!"
E a superconcentração na hora de falar no microfone, parecendo (ou tentando parecer) uma pessoa séria:
Tem aquela hora do imprevisto, né? Como na hora em que se é solicitada para fazer uma tradução simultânea não-programada, de um discurso improvisado...
"Ãhn?? O quê? Ah, não me lembro mais o começo da frase... e agoooora???"
E, num dado momento, lá no cantinho, quase sem respirar, observando o andamento das palestras:
"não trave, não trave, powerpoint!! e você, microfone, funcione direitinho!"
Bem, esta sou eu, tentando disfarçar com um sorrisinho blasé a tarde toda, mas flagrada pela lente da verdade! :-p

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Balões rosa!

Esta é uma postagem bem antiga, de junho de 2009, que coloquei no Flickr, antes de eu pensar em ter um blog. E, não sei exatamente porquê, estou com esta história na cabeça há alguns dias. Acho que vale a pena relembrar, pois, como disse a minha cunhada-comadre, a gente tem sempre que "se comemorar"!!! (^_^)

Eu andava arrastando o pé, num desânimo... Já era quase meio-dia e o dia estava meio assim-assim: amanheceu chovendo, um friozinho... (o Rio fica triste quando está nublado...) E o meu dia estava parecido com o mar daquela manhã: parado, sem movimento, sem ir nem vir..... aff....
Foi quando avistei meu ônibus parado no ponto. De longe dava pra ver as bolas rosas. Ele estava todo enfeitado! Involuntariamente, sorri! Meu dia começou ali, e até o sol resolveu dar o ar da graça!!!
Entrei e descobri que era o aniversário da cobradora. Não sei nem o nome dela, mas a abracei e desejei, de coração, um feliz dia! (^_^)
**A todos que passam por aqui, um feliz restinho de semana! E que, quando menos se esperar, balões rosa apareçam nas suas vidas!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

japa-arquiteta-patchworker-offroad!

Pessoal, eu tô que num me güento: dei uma entrevista para o site Viva 4x4 e foi pro ar ontem!
A matéria está aqui (só clicar): Aventuras de uma aspirante a navegadora

Japa-arquiteta-patchworker-offroad, presente! \*Ü*/

* e com as aventuras da vida off road, o blog ganha historinhas:
-minha estreia como zequinha:  Eu,Zequinha.
- o dia em que fui promovida de zequinha a navegadora:  Zequinha, a navegadora
- quando fomos a Nova Friburgo, participar de um projeto na área rural atingida  : Ganbarê*, Nova Friburgo!!
- 'causo' real acontecido na última ida a N. Friburgo: O dia em que virei mangá

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sorteio no facebook!!

Hoje cedo me dei conta que a fanpage da Sati Patchwork já tem mais de 100 seguidores! E isso merece um sorteio comemorativo, não acham?
Então, aqui vão as regrinhas: 
1. Concorrem ao sorteio todos os seguidores da fanpage com endereço de entrega no Brasil (tem que ir lá e curtir, não serão contabilizados os comentários neste blog)
2. O sorteio acontecerá na noite de terça-feira, dia 27 de setembro de 2011. 
3. O sorteado será divulgado na página do facebook no dia 28 de setembro de manhã e terá 48 horas para entrar em contato e enviar o seu endereço; 
4. Como os correios estão em greve, o prêmio será enviado, sem custo, para o sorteado assim que a greve acabar; 
5. O prêmio será este porta-óculos em tecido 100% algodão, fofinho, com fecho de botão imantado.



**E a sorteada é: a número 125-Celia Algarve!!!!! Parabéns, Celia!!!!
(veja a imagem do sorteio aqui)**





Biscoitos de chocolate e aveia

Nas últimas semanas, estive trabalhando na organização de um fórum de meio ambiente com palestrantes brasileiros e japoneses. Com a minha rotina um pouco alterada, fiquei afastada da minha cozinha e da minha maquininha de costura. E hoje, depois de uma noite bem dormida, resolvi fazer uns biscoitinhos para desenferrujar os utensílios de cozinha daqui de casa! (^_^)
A receita original é da Glau, do Quitandoca. Como a minha geladeira está naquele estado de fazer eco, não tinha laranja, a fruta, muito menos o suco. Então, dei uma adaptada e fiz biscoitos de chocolate com aveia! A receita original dos biscoitos de laranja e aveia da Glau, vocês podem conferir aqui. (vai lá de qualquer jeito que tem mil gostosuras - com fotos lindas!!)
Biscoitos de Chocolate e Aveia 
(adaptado da receita da Glau, Quitandoca)
1 xícara de farinha de trigo
3/4 xícara de aveia 
100g de manteiga em temperatura ambiente       
1/3 xícara de açúcar
1/2 colher (chá) de fermento em pó   
1 pitada de sal
3/4 xícara de chocolate em pó

1/4 xícara de água ou leite
2 gotinhas de extrato de baunilha
Ligue o forno em 180º, para preaquecer. 
Bata todos os ingredientes até a massa ficar lisa e desgrudar das mãos. Com a ajuda de uma colher de chá como medida, faça bolinhas (eu fiz com a mão levemente enfarinhada), achate-as e coloque em forma untada ou forrada com papel manteiga.
Asse. Retire quando ficar levemente dourado na base.
Os biscoitos saem um pouco moles do forno, mas depois de frios ficam crocantes. Guarde em pote fechado, se sobrar.

**Ainda bem que tirei foto logo, pois antes mesmo de publicar esta postagem, os biscoitos já eram! Cada vez que Marido passava na cozinha, ele voltava com a boca cheia, bem no estilo criança-fazendo-arte, hahahaha. O (pouco) que sobrou, levei para uns amigos com quem nos encontramos. (^_^)

**ATUALIZAÇÃO: uma amiga fez estes biscoitos e achou a massa muito seca. Realmente, eu tinha esquecido de indicar um pouco de água nos ingredientes. Agora está atualizado e certinho! Sorry!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Brinco de Bolota

Quando o Menino estava indignado com as (mil) tarefas que a Menina pedia, ele falava:
- Tá, e o que mais?
E ela soltava, rindo:
- Uma jóia de verdade!
***
Uma vez, no aniversário da amiga, o marido da aniversariante confessou que foi comprar uma jóia de presente, mas achou tão caro que preferiu comprar algo mais 'útil'. A mesa riu e as meninas brincaram com os respectivos pedindo por jóias assim-assim. O Menino chegou em casa e falou seriamente que nem adiantava comprar uma jóia, já que a Menina nem usava dourados, nem coisas chamativas. Ambos concordaram que o mundo estava uma loucura, tão perigoso andar com algo reluzente na rua, e, além disso, a Menina gostava mesmo é das suas bijus da feirinha!
***
Dois meses depois, aniversário da Menina, o Menino chega com um pacotinho pequenino de uma loja de bijuterias de luxo. Ela dá gritinhos de alegria:
- Ah, vc achou o brinco de bolota que eu procuro há tanto tempo!!!
E toda comovida com o carinho dele em procurar uma coisa que ela mesma não conseguia achar, foi logo colocando a bolota na orelha. Ah, não tem presente melhor, né?
- Ué, você não vai abrir o outro pacotinho?
- Ué, tem outro?
- É... este era só pra te enganar...
(...)
E ela viu a caixinha de uma joalheria: era um par de brincos de ouro branco com pedrinhas, redondo, discreto, bem 'a cara dela'.
(...)
(...)
(...)
-Você não gostou, Menina? Tá certo que não é de bolota...
E a Menina ficou tão sem-palavras e sem saber o que pensar... Pensou que era caro, que era o máximo, será que dá pra usar, tão do jeito que eu gosto, que fofo o Menino, nossa...
E o brinco não saiu mais das orelhas da Menina.
*FIM*

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O dia em que virei mangá

No fim de semana subimos novamente pra Friburgo, para finalizar a parte de campo do Cidadania Móvel, uma iniciativa do CESOrj. Eu falei da outra vez que participei do comboio aqui. Desta vez, resolvemos ficar sábado e domingo, até porque tinha festinha-surpresa para uma das voluntárias! \*Ü*/
Como da outra vez, o trabalho foi cansativo e muitas vezes triste e chocante. E, como da outra vez, contamos com uma galera super-animada e de boa vontade. E, apesar do motivo triste que nos uniu, percebemos que a natureza é incrível: às vezes fala com fúria para que a ouçamos, outras vezes, com uma delicadeza que afaga nosso coração, como as pequenas flores coloridas que encontramos aqui e ali no meio da terra (e paisagem) revirada. (pena que as fotos que tirei das florezinhas não ficaram publicáveis...)
Bem, mas hoje eu vim contar uma outra história. A história do dia em que virei mangá!
No domingo, quando estávamos explorando a área rural de Friburgo, já cansados e desanimados, chegamos a um conjunto de casas que pareciam fechadas. Quando TeRez4 (é o nosso jipe preto, a nossa nêga) se aproximou, percebemos que a casa mais do fundo estava com as janelas abertas e parecia ter gente. Um dos cadastradores ameaçou sair do carro, mas Marido pediu para esperar. O latido de um cachorro parecia perigoso. Mapeados os cachorros da casa (dois poodles na janela e um pastor belga preto gigante atrás do portão com corrente), foi liberada a nossa saída. Três voluntários, sendo duas meninas de metro-e-meio e um menino de quase-dois-metros, saíram do carro para realizar o cadastro na casa. Nenhuma pessoa da casa apareceu, apesar da barulheira dos cachorros. O pastor preto latia furiosamente. Marido foi manobrar a TeRez4. O menino alto paralisou e disse que o cachorro não parecia confiável. As meninas pararam também. 
-Ah, mas o portão está fechado!
Foi quando o pastor saiu em disparada por onde deveria ser o muro lateral da casa, inexistente.
-Eu não sou boa em corrida, ferrou!- pensei.
Saiu cada um para um lado, eu e o menino fizemos uma curva para nos abrigar na entrada das outras casas e o cachorro foi  atrás da outra menina, que seguiu reto. Ela sentiu o focinho encostando na mãozinha dela no momento em que a puxou para junto de seu corpo. Foram poucos segundos passados em câmera lenta para nós três. Marido acelerou a TeRez4 para espantar o cachorro, que recuou ao ver a negôna vindo na sua direção. Assim que vi a TeRez4, tentei correr para trás dela, indo o mais longe possível. Menino e menina pularam uma cerquinha para a entrada da outra casa, na tentativa de se abrigar.
Logo apareceu o dono da casa, prendeu o cão e veio falar com a gente. Ou melhor, com o Marido que desceu do carro e o único perto o suficiente para conversar. Passado um primeiro momento do susto, descobrimos que aquela casa já tinha sido cadastrada. Tanto melhor, pois a gente não sairia mais do carro, e, se possível, ali ficaríamos até chegar de volta ao Rio. 
Com a respiração e os batimentos cardíacos mais regulares, falamos do susto que passamos. Eu disse que não era boa em corrida e fiquei com muito medo. A menina tinha acabado de reclamar da mão pequena demais. O menino disse que estava com muito sono. Concluímos por unanimidade que tudo isso era bobagem:
-eu sou uma corredora ótima e ninguém viu pra onde fui, de tão rápida; 
-ainda bem que a mão é pequena, por isso escapou; 
-e o sono se foi e  o menino ficou superdesperto!
E ainda, Marido disse que meus olhinhos de japa ficaram tão grandes, como nunca antes imaginado, iguais aos de mangá: gigantes, estalados E arregalados. Correndo com a boca aberta, gritando, e os braços balançando pra cima.
\O.O/
É, foi bem uma cena de mangá. Ou de desenho animado. E foi engraçado, (mais) uma história para se contar. Claro, agora que o coração não está disparado e estou segura na minha casa.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Zequinha, a navegadora!

Neste fim de semana, eu, marido e TeRez4 estivemos em Penedo-RJ, para participar de uma das etapas do Mitsubishi Motorsports. Foi a nossa primeira vez! Marido foi o piloto e eu, a navegadora.
A tensão começou já na saída da cidade, com um trânsito monstro. Depois de 4 horas (num trajeto de 2), TeRez4 foi devidamente adesivada e ficou toda 'se achando'!!! Enquanto isso, fui assistir ao briefing de navegação. Naquele momento, não me pareceu muito difícil...
TeRez4, pronta para o rali.
Sábado amanheceu um lindo dia de sol e pegamos nossos kits e a planilha do rali. Minha barriga começou a doer. Sentei no carro e comecei a tentar estudar aquela planilha louca de 40 páginas e muitos desenhos e indicações. Não posso errar nada!!!
eu, super-estudando a planilha
Minha irmã respondeu ao meu sms e marido logo disse para desligar o celular, para que não houvesse distrações. \*o*/  Ainda tínhamos uma hora e meia pela frente. O navegador do carro ao lado anotava mil coisas na planilha e eu não entendia o que ele poderia estar escrevendo tanto. Minha barriga doeu mais!!
Chegou a nossa hora! Nos posicionamos na linha de largada, zeramos o cronômetro e esperamos a hora definida: 11:56. A função do piloto: dirigir e seguir as minhas orientações. A função do navegador: olhar as orientações da planilha, ver o cronômetro, a quilometragem, dizer onde entrar, pra que lado virar, quando parar, quanto tempo esperar na paradinha e qual a velocidade de cada trecho (ufa!).
Logo o primeiro trecho era num loteamento que estava sendo estaqueado. Ou seja, terra sem fim nem referências. Somente algumas ruas abertas.
Navegador para piloto: Na ilha com bambuzal, vire à esquerrda.
Piloto: Que ilha? Que bambuzal?
Navegador: A de bambu!
Piloto: Não tem nada!! Onde tá? Como não estamos vendo uma ilha de bambuzal?????
Navegador: Sei lá! Tem o desenho aqui!
Piloto, elevando a voz: Já deve ter passado!! Vamos pro próximo!
Mulher desesperada (o navegador deixou o corpo faz tempo): Sei lá, não sei em que desenho estamos!!!
Homem (idem): -Você TEM que saber!
Mulher, numa tentativa de (má) decisão rápida: Ah, segue este carro ali!
Descobrimos que o carro seguido também estava perdido e paramos numa rua sem saída, sem nada em volta. Entre bufos e suspiros, voltamos e achamos o tal do bambuzal. Ok, agora sei em que desenho está! Volto a respirar.
Foram quatro horas de rali, com uma parada de meia hora na pracinha em São José do Barreiro, início da Estrada Real. Lá, encontramos muitos outros pilotos e navegadores, contando suas atrapalhadas e 'causos'. Que bom, não estamos sós perdidos neste mundo, literalmente.
No final, passamos a entender melhor a planilha e também um ao outro, terminamos o rali direitinho e continuamos casados! ÊÊÊ!!!!!
E assim, passei de zequinha a navegadora! \*Ü*/
*Quem ainda tiver fôlego, pode ver o vídeo da prova, aqui.
* O post em que conto a minha estreia como Zequinha, está aqui
*ATUALIZAÇÃO em 29/09/2011:  Este post rendeu uma entrevista no site Viva 4x4: veja aqui. (^_^) (Tô me achando!!! hahahaha)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fim de semana cheio

Tem fim de semana em que quase morremos de tédio, por não ter nada pra fazer. E tem outro em que tudo acontece, não é?
Passei a semana passada toda falando no tuíter e no face sobre a Festa do Japão. A escola em que dou aula participa da organização e eu fico na 'lojinha', onde vendemos produtos das professoras de arte, além de escrever o nome em japonês com caligrafia especial. E aproveito para expor os produtos da Sati Patchwork também. 
Neste ano, a festa ficou muito cheia, apesar da chuva e do frio. E o movimento na barraquinha não parou um minuto. E a gente quase não tem tempo para sair e comprar comidas, bebidas e/ou ir ao banheiro. Este movimento todo é muito bom, eu adoro e me divirto conversando com as pessoas! Mas dependemos dos auxiliares para não desmaiarmos de cansaço, fome e desidratação. Marido é o meu ajudante oficial, e  ele me ajuda muito mesmo, tirando fotos, me alimentando e segurando as pontas quando fico muito atarantada. Olha só, falei disso aqui, sobre a Festa do ano passado.
E daí que justo neste fim de semana, teve o comboio do Cidadania Móvel, do Ceso RJ, do qual eu falei um pouco no post "Ganbarê, Nova Friburgo!". Como já tínhamos nos comprometido de ir, marido foi sozinho. E eu fiquei sem o meu super-ajudante! Bem, a vida é assim, né? Compromisso é compromisso!
Para a minha alegria, o rendimento lá foi bom e ele voltou na noite de sábado! E no domingo foi cedo para a Festa, me alimentou com comidinhas das outras barraquinhas e foi para casa descansar (da semana corrida e da viagem do dia anterior). Trocamos mensagens o dia todo e ele ficou de plantão para ir me socorrer, caso precisasse. Este ano, as professoras de artes ficaram comigo na barraca do Instituto e foi mais tranquilo atender a todo aquele povo. Mas fiquei sem fotos da nossa barraca... :-( Agora é esperar pra ver se alguém tirou e me manda.
De qualquer modo, foi um ótimo fim de semana! Cansativo (a carcaça véia reclama...), mas ótimo! Muito obrigada a todos que estavam lá comigo me acompanhando, nem que seja online e/ou em pensamento! As energias de vocês me foi indispensável, tenham certeza! (^_^)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

FESTA DO JAPÃO 2011

Mais um ano e eu e a máquina de costura estamos a todo vapor, para marcar a presença da Sati Patchwork na Festa do Japão novamente!!! (^_^)
(Clique para ver maior)
Muitas atrações, workshops, comidinhas e bazar. A programação completa está no blog do ICBJ. Aproveite e veja como foi o evento em 2010, o pessoal do ICBJ escreveu aqui.
E a participação da Sati Patchwork no ano passado escrevi neste post
Se quiser saber como estão os preparativos do ateliê neste ano, nos acompanhe pelo twitter (@SatiPatchwork) ou pelo facebook (www.facebook.com/SatiPatchwork). :-)
Então, até dia 20 e 21 de agosto, lá no Aterro!!!!  (^_^)v

domingo, 31 de julho de 2011

encontros felizes de julho

Em junho eu tive muitos encontros felizes, falei nesta postagem, lembram? É sempre bom ter amigos por perto, né não? E em julho teve mais!!! (^______________________^)

Com as meninas do balé, no dia da apresentação na academia
Piquenique com afilhado fofo e cunhados queridos no Parque Lage
Andanças culturais com duas curitibanas queridas. Aqui, no Real Gabinete Português de Leitura
Tarde delícia de meninas e menino

Sentiram o clima? Muito bom, né?!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

comunicação alternativa

A minha secretária-do-lar fala muuito, mas muuuuito mesmo! Eu sou megatagarela, então, imaginem como é quando eu falo que me canso de conversar com ela...  hehehe.
E, quando estou em casa no dia em que ela vem, procuro ficar na ala residencial mais longe possível dela, para que a comunicação não seja muito viável. A minha casa não é tão grande assim, então, volta-e-meia nos 'esbarramos' e ela me traz as notícias da família, amigos, da região e do mundo (eu chamo isso de "ana cláudia news"). Isso quando ela não 'se empolga' e encosta no batente da porta do ateliê enquanto eu costuro, na maior pose de comadre, uma piada!
Mas a melhor comunicação entre nós acontece via janela do banheiro. Sim, você leu direito, prezado leitor: ela fala sobre tudo e todos pela janela do banheiro. A janela do meu banheiro dá para a área de serviço e quando ela percebe que adentrei o recinto, não importa o objetivo, ela desata a falar sobre os mais variados assuntos. Às vezes, deixo de responder, mas ela não se faz de rogada: continua a falar e perguntar coisas até que eu responda. O pior é que a vizinhança toda escuta, já que o volume usado pela comunicação-via-janela-do-banheiro não é lá muito baixo.
E, para evitar tudo isso, entro no banheiro com a luz apagada, tentando fazer o mínimo de barulho possível  e saindo rápido antes que ela 'me pegue' lá... Poderia até chamar esta situação de única, mas não posso, pois ela é usada várias vezes ao dia...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ganbarê*, Nova Friburgo!!

No último final de semana fomos eu, Marido e Tereza para Nova Friburgo fazer parte do Projeto Cidadania Móvel, do CESORJ. O CESORJ é um grupo interdisciplinar formado por gente de boa vontade, cuja sigla quer dizer: "Convergindo esforços, Superando obstáculos". Acho que já deu pra sentir a boa energia do grupo e não preciso explicar muito mais, né? Quem quiser mais informações sobre o grupo e como participar, só acessar o site www.cesorj.com.br, o twitter (@cesorj) e/ou o facebook! ;-)
Me perguntaram se foi tudo bem lá. Bem, não dá pra dizer que foi ótimo, afinal, é muito triste ver a terra arrasada, casas destruídas e a situação de caos total, mesmo depois de meio ano. Sim, apesar de ter passado seis meses, a coisa ainda está feia e pouco foi feito, pelo menos na área rural. Não quero discursar sobre o que poderia ter sido feito e o que se está fazendo, a mídia está se encarregando disso. Mas para quem quer saber como foi, vou contar a minha experiência.
A região que o nosso grupo era responsável foi uma das áreas mais atingidas e, por isso, não tivemos muitas famílias para cadastrar: muitas delas foram morar em outros lugares, pois a casa já não tem condições de moradia. E, por isso também, o cenário é de destruição, coisa de filme de ficção. Estradas super-improvisadas, rios novos correndo onde antes eram casas e/ou estradas, casas (ou restos delas) no meio de lagos de água-com-terra. 

(video de Cristiano Pavoski)
E, apesar disso, as pessoas nos receberam com um sorriso, oferecendo suco e biscoitos, na casa com piso de terra batida e com acesso por um pedaço de madeira sobre um rio novo. Agradeceram por estarmos lá, perguntando como eles estão e ouvindo o que eles têm a dizer.
Foi beeem cansativo, principalmente porque não tenho mais dezoito anos... O espírito é jovem e bem disposto, mas a carcaça já nem tanto... O pessoal continuou o trabalho no domingo, nós voltamos com alguns jipeiros no sábado. A Tereza se comportou bem, carregou muitos cobertores e mudou um pouco a sua roupagem: está marrom-terra! E nós voltamos com um convite para comer geléia de morangos caseira, assim que a plantação der frutos. :-)
Quando falei para  a minha mãe que fomos a Nova Friburgo, ela me disse:
-Harumi-chan (lê-se tián e é como os japoneses chamam suas crianças, de forma carinhosa), fico feliz que vocês fizeram parte disso. Sei que deve ter sido cansativo e triste, mas você deve pensar que é uma bênção ter este tipo de oportunidade. Não é só fazer algo pelos outros, mas a gente aprende muito com tudo isso!
O trabalho foi pesado, mas sentir que fazemos parte de algo maior é compensador e aquece o coração.
Seu Juarez (meu entrevistado), sinceramente, nós é que agradecemos!!

*GANBARÊ é japonês e não tem tradução direta, mas é algo como "vamos lá, amiguinhooooo!!!" "não desista, fooorça!!!"

segunda-feira, 18 de julho de 2011

irmãs

A gente nunca se achou muito parecida. Apesar da mesma origem genética, nem fisicamente e nem o jeito e o temperamento são parecidos. Inclusive, uma amigona nossa, de infância, que nos conhece desde sempre e sabe de coisas que nem a gente deve saber/lembrar, sempre fala que somos totalmente diferentes, nem parecemos irmãs. Claro que muita coisa é parecida, como o jeito de pensar, os valores e algumas opiniões, coisas comuns quando se cresce junto e se tem a  mesma educação.
Bem, e daí que em maio ela veio me visitar depois de um longo tempo (sobre a visita dela, escrevi aqui). E, depois de um dia juntas, tiramos esta foto e qual não foi a surpresa quando ela falou:
-Nossa, até que a gente é parecida, né? Olha aqui!
no Parque Lage, comendo gostosuras, sempre!
Claro que é, irmãzinha!!! A gente disfarça, tenta dizer que não é bem assim, mas uma hora a verdade-verdadeira aparece! (^_^)

terça-feira, 12 de julho de 2011

este ou aquele?

Volta-e-meia me perguntam qual a melhor cidade: Curitiba ou Rio. Qual é a mais bonita? Qual você prefere? Qual é melhor para viver? Qual? Qual? Qual?
Bem, senhoras e senhores, aqui vai a minha resposta:
Curitiba tem o inverno dos infernos, mas o Rio tem o verão dos infernos, não me adapto a nenhum mais...
O Rio tem paisagens de tirar o fôlego e Curitiba é uma cidade bonita e organizada. 
O Rio tem praias, Curitiba tem parques. 
Ambas têm botecos legais e que gosto de ir. 
A feijoada do Rio é a melhor do mundo e o churrasco de Curitiba é o melhor do mundo! 
Tomar um chope para se refrescar do calor carioca não tem preço. Comer fondue com vinho ou tomar uma sopa no friozinho de verdade também não.
Adoro o Rio, é a cidade que escolhi para morar. Adoro Curitiba, é a minha cidade natal. Ambas fazem parte do que eu sou agora e do que serei no futuro.
Bem, ninguém mandou perguntar para uma libriana!! ;-)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Programa de Domingo

Ontem fomos à feira encontrar uns amigos para comer pastel. Na verdade, eu e maridôncio paramos na barraca de tapioca e já percebemos as lombrigas se agitarem. Foi o tempo de pedirmos para nossos amigos nos acharem. E veio a proposta: vamos comprar os ingredientes na feira e cozinhar o almoço lá em casa? Oras, vamos, ué!
E assim foi: nos esbaldamos nas barracas coloridas e fomos para casa. Eu e marido ajudamos a picar alguns legumes e os amigos mineiros prepararam o almoço. Sem palavras de tão gostoso!
arroz branco, tutu de feijão, ovo estrelado, fritada de vagem, couve refogada e frango cozido no molho de tomates
Este foi o nosso programinha de domingo. Muito bom!
(^_^)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

encontros felizes

É sempre bom ter amigos por perto, né? Eu não tenho do que reclamar, apesar de andar um pouco carente-choramingona nos últimos dias. E as últimas semanas foram marcadas por visitas e encontros tão gostosos, de amigos antigos (que me conhecem desde sempre e ainda falam comigo! *o* ) e de amigos novos. Muito bom tudo isso!!!
Tudo começou no final de maio, quando minha irmã veio com a sua pequena família inaugurar a temporada. E parece que o meu sobrinho gostou da casa da madrinha! E eu me esbaldei de apertar as bochechas daquele fofo e de curtir minha irmã e meu cunhado por perto.
as visitas e nóis no reflexo do espelho
Aproveitando que eles estavam aqui e que outro amigo-de-sempre estava na cidade, nos reunimos para comer uma pizza. A conversa foi tão boa que esquecemos de tirar foto... Uma pena...
Duas semanas depois, fomos nós à cidade fria de Curitiba, para o aniversário do afilhado japa. Foi ótimo encontrar todo mundo na festinha, mas confesso que o meu cérebro estava congelado (e olha que nem era inverno ainda) e era tanta gente, entre amigos e familiares que não via há tempos, que eu fiquei zonza e nem consegui conversar com o povo direito (desculpem a cabeça-de-melão aqui, povo!). Mas valeu por ver a carinha das pessoas e poder abraçá-las.
a madrinha e as bochechas
Na volta para casa, tive um almoço de aniversário de uma paulista-carioca. Na verdade, eu caí de paraquedas no almoço de aniver dela e foi ótimo! Adorei conhecer as meninas todas!
almoço de aniver
Eis que um casal de amigos estava na cidade maravilhosa fugindo do frio curitibano. Tirei uma tarde para passear com eles pelo centro, bem no estilo deste passeio aqui. São as vantagens de se ter um horário superflex! :-D
na Confeitaria Colombo
E a minha amiga-irmã tinha um compromisso por aqui e serviu de desculpa para eu grudar nela. Foi bem rapidinho (nunca temos tempo suficiente! hahaha), mas aproveitamos as 30 horas dela na cidade para tagarelar até a língua cair, inclusive sem nem desperdiçar as horas de sono. ;-p
fim de tarde com o Pão-de-Açúcar ao fundo
Enfim, chegou o final de junho e eu finalizei com chave-de-ouro: fui descansar o cabeção em Paraty. Ah, adoro a cidade! Tudo tão bonitinho!! 
ruelas e casas de Paraty
Mas é claro que depois de tantos encontros, nós não fomos sozinhos! Tivemos a companhia de amigos queridos! Caminhamos por pequenas trilhas, tomamos sol em praias lindas, vimos paisagens incríveis, molhamos a carcaça à procura de tartarugas e comemos muuuuuiiiito!!! E ainda tivemos a honra de comemorar o aniversário do nosso querido amigo! O abraço dado pessoalmente e o dia delícia não têm preço! \*Ü*/
pra variar, em uma mesa de comilança :-)
Ufa, e assim acaba o mês de junho. Uma correria boa!! E eu fico toda derretida com tantos encontros queridos, nem preciso dizer, né?
E aguardem, que julho está só começando e tem mais!!! Êba!

 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bom-dia, dia glorioso!

A menina  estava com a agenda cheia e os minutos contados naquele dia: academia, aula, almoço, reunião, com intervalos de 1 hora, contando o deslocamento entre eles. Entrou no elevador da escola (o 2º item da lista de compromissos) e murmurou um 'bom-dia' sem muita vontade.
-Ah, você chegou na hora certa: olha a notícia! - disse, todo simpatia, o senhor.
A menina olhou a tevê e era uma chamada sobre a Coreia. Sem vontade de explicar que japonês não é coreano, lançou um sorriso amarelo:
-Ah...
-E olha, eu já previ a sua chegada e já apertei o seu andar! - continuou o Sr Simpatia, referindo-se ao botão apertado por engano.
-Ah, obrigada... - o sorriso-amarelo parecia uma máscara colada naquele rosto com olhar-de-peixe-morto.
-Viu? Hoje é seu dia glorioso, tudo está dando certo para você, até seu andar foi apertado antes mesmo de entrar no elevador!
-(...)
-Um dia glorioso para um sorriso radiante como o seu!
E o elevador parou e ele desceu, desejando um bom-dia! A cena foi tão inusitada, que a menina começou a achar graça e sorriu.
Pronto! O bom humor do Sr Simpatia, que de início parecia inconveniente, bateu na cara dela e atirou para longe o olhar-de-peixe-morto e o sorriso amarelo.
*FIM (^_^)*

segunda-feira, 13 de junho de 2011

tesourona

A menina tinha acabado de se casar e se mudou para uma cidade onde não conhecia ninguém. E resolveu fazer um curso de patchwork para se aprimorar e fazer amizades. Havia uma lojinha bonitinha perto de sua nova casa. 
-Ótimo! É lá que eu vou!
E lá ia ela toda faceira, uma vez por semana, para a aula de costura.
Neste processo de mudança, foi necessário também mudar alguns documentos, inclusive transferir a conta do banco. E, com isso, ela precisou ir várias vezes à agência buscar papéis, levar papéis, assinar papéis...
Um dia, no caminho para a aula de costura, ela passou no banco para deixar alguns desses papéis. Ao tentar passar pela porta giratória, a porta travou e o alarme disparou. O segurança se aproximou, e perguntou se ela tinha algum objeto metálico na bolsa. A menina se lembrou! E, imediatamente, ficou vermelho-beterraba! Mal conseguia encarar o segurança, nem olhar para as pessoas ao redor! Lentamente, ela recuou, abriu a bolsa e tirou o tal objeto: uma tesoura de costura enorme, pontuda, toda metálica, que ela estava levando para a aula de costura. Para piorar a vergonha, nem estojinho ou porta-tesouras ela tinha, para disfarçar a tesourona. Deixou o objeto na caixinha ao lado da porta e entrou.
A vergonha era tanta que ela cochichou ao segurança se deveria deixar a tesoura com ele até sair da agência. O segurança olhou a menina de metro-e-meio e disse que não precisava. E a menina guardou a tesoura gigante.
Naquele dia, na volta da aula, a menina comprou outra tesoura, menor e de cabo de plástico, para carregar na bolsa, quando necessário.
E depois daquele dia, a menina resolveu a transferência de conta e não precisou voltar mais à tal agência.
*FIM*

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Senha preferencial

Domingo à tarde, loja de telefonia celular de um shopping, totalmente cheia, como sempre. O casal enfrenta a fila, pega a senha e senta no sofazinho de espera. Chega uma família: pai, mãe, vó e 2 crianças. A vó se acomoda com o carrinho da criança menor no espaço do café. Pai e filho maior sentam no sofá. A mãe vem de não-sei-onde falando firme com a vó:
-Qual é a sua senha? O quê? Você não pegou a senha preferencial?
- Ah, o moço olhou pra minha cara e me deu esta...
- Mãe! Por que não pediu a senha preferencial? Você tem que dizer que é idosa!!!
- ....
Sai a mãe batendo o pé e volta com um papelzinho. Logo chamam o próximo cliente:
-Alguém é preferencial?
A família se levanta e vão todos para o guichezinho. Só tem duas cadeiras e um espaço para duas, três pessoas, no máximo. O pai senta em uma cadeira. A mãe senta em outra. O filho maior se pendura entre os dois. A vó vai atrás de todos, empurrando o carrinho com o filho menor. Fica em pé, atrás, cuidando do menino. Como a sala já está cheia e é muita gente para se amontoar em um guichezinho só, a mãe olha pra vó e diz:
-Ah, nem fica aqui! Espera ali no sofá! Leva o Joãozinho! Olha a bolsa dele arrastando no chão, tem que pendurar mais em cima no carrinho, né!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Capas e encomendas

Esta é a capa de laptop que fiz para a minha prima, de Cuiabá, que teve muuuuita paciência comigo! Ela esperou pacientemente pela prova e mais ainda pela finalização da capa. Desculpe a demora, viu?
Eu adoro pegar encomendas, mas sou muito demorilda para produzi-las. Na realidade mesmo, acabo não vencendo tudo o que quero/preciso fazer. Sabe aquela coisa de querer abraçar o mundo? O meu problema é que tenho só metro-e-meio e meus braços são curtos... 
E além disso, fico no maior dilema se a pessoa vai gostar, se as cores e tecidos que escolhi vão agradar... Claro que sempre mando uma prova, às vezes com combinação de mais de um tecido, mas fico em cólicas na perspectiva do 'antes', no maior estilo 'peru-de-véspera'! É, esta sou eu...
Conversando com algumas amigas do ramo de produção artesanal, percebi que esta coisa de encomendas é realmente algo bem complicado. E já tinha me decidido a não pegar mais nada de encomendas, mas quando amigos queridos me dizem: 
- Ha, gostei tanto de tal coisa no site, mas queria uma com estampa diferente, na cor tal, na medida tal, você faz?
Ou quando chega um email da afilhada pedindo:
- Viu, vossa senhoria está aceitando encomendas? Por conta do meu netbook, estou precisando de uma capa para o meu mais novo filhinho. Aí, eis que me veio o pensamento: "Hum, uma capa feita sob medida ia ser melhor. E se fosse de patchwork ia ficar linda!!!!" Adivinha em quem pensei! 
Ah... Sou muito sentimental e muitas vezes (quase sempre) não consigo dizer não!! Sem falar que o cabeção já começa a ter muitas ideias antes mesmo de terminar de ouvir o pedido... 
Este último pedido rendeu uma combinação morango com chocolate:
Que, por sua vez, inspirou a capa Miyuki, da primeira foto.
Já levei altas broncas do meu ombudsman, o Maridôncio, que está sempre a postos para tentar dar equilíbrio a este empreeendimento, à casa-atelier e à paz mundial. Até adotei uma política de não aceitar encomendas, a princípio, e já aprendi a dizer NÃO muitas vezes, mas o coração é de manteiga-mole-fora-de-geladeira-no-calor-carioca, então, já viu, né? É, esta sou eu...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mudanças de uso

Eu adoro quando os amigos-clientes me dizem que estão usando os produtos de forma diferente ao que pensei inicialmente. É tão bom quando a necessaire vira carteirinha, o lixinho vira porta-trecos e o porta-óculos vira estojo para lápis. Melhor ainda quando um produto muda de casa e, não tendo mais o seu 'uso' na casa nova, arranjam-lhe outro, parecido, mas diferente.
Foi o que aconteceu com esta cortina, feita para fazer as vezes de porta-de-armário. O armário da cozinha estava com portas faltando logo na parte que se enxergava da sala. Como não era a intenção reformar nem refazer o armário, fizemos uma cortina para esconder as prateleiras e ainda dar um colorido na cozinha. Não tenho a foto da cortina na cozinha antiga, só a prova que mandei pros amigos, dela pendurada na minha estante:
cortina de bolotas em tons de amarelo e laranja, com aplicação à máquina e algodão cru
Os amigos mudaram, a cozinha nova tem portas em todos os armários e eu até estava me esquecendo das bolotas. Eis que, quando fui à casa deles e entrei no banheiro, lá estava ela, toda faceira, em um novo arranjo:
Queridos amigos, espero que ela continue trazendo colorido e alegria para a casa e para a vida de vocês!
Beijoca.