sábado, 16 de julho de 2016

gordinha e fofinha, para se comemorar!

Final de semana merece um café gostoso, com um toque de 'dia de folga', não acham? Pois que hoje, nos animamos a fazer estas panquequinhas. Eu sempre faço esta de maçã (apareceu aqui também), que é sucesso absoluto por onde passa (e fácil, claro), mas hoje estava com vontade daquela panqueca gordinha e fofinha, bem no estilo americana, sabem? Daí, que me lembrei desta receita (daqui) guardada há tempos e que estava à espera da vontade de ir pra cozinha. E sabe qual a surpresa? É tão rápida, fácil e nem suja a louça, que nem precisa de muita inspiração pra cozinhar, só vontade de comer algo gostoso mesmo! 

Eu modifiquei um pouco a receita e fiz assim:

Panquecas americanas

 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo (usei 1/2 xícara de integral) 
3/4 de xícara de leite (usei desnatado)
1 colher de sopa de manteiga derretida
1 ovo
2 colheres de sopa de açúcar (usei demerara)
1/2 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal
Noz moscada ralada na hora a gosto (não coloquei)

Misture muito bem todos os ingredientes em uma tigela. Fica uma massa bem densa. 
Aqueça uma frigideira antiaderente no fogo baixo e unte levemente. Só untei na primeira vez.
 Despeje porções de massa às colheradas e passe as costas da colher para espalhar a massa na frigideira, para que não fique muito alta. Quando subir umas bolhinhas, vire e doure do outro lado.
Sirva com mel e/ou geleia.

E olha como foi o café-da-manhã por aqui, com a geleia de framboesa de Campos do Jordão que a amiga trouxe.
Olha, ainda dá tempo de fazer neste final de semana, hein? Se não der, faz durante a semana mesmo, ué!
Uma vez, a minha cunhada me disse: "A gente tem que se comemorar, né? Às vezes, esquecemos." Era sobre aniversários, mas eu sempre penso na frase sábia da comadre e complemento: "A gente tem que se comemorar a toda e qualquer hora!!!" 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

cômoda de gavetinhas

   Era uma vez, uma cômoda azul-claro, cor do céu, que estava largada na varanda da casa da Vó. Na visita à Vovozinha, os olhinhos da Menina brilharam, ao passar pelo portão e avistar aquela belezura. Olhou para o Neto. Imediatamente, mesmo sem pronunciar uma palavra, ele entendeu:
   - Quer levar pra casa?
   - Podemos?
   Aproximaram-se do móvel, com algumas gavetas faltando, cheio de poeira e teias de aranha. Ele estava caidinho, mas tinha potencial!!
  Entraram na casa e o Neto perguntou se o gaveteiro tinha dono. Era uma reunião de família e as tias estavam reunidas tomando chimarrão.
   - O Primo disse que queria, mas ele não quer mais.
   - Então é nosso! - disse o Neto, saindo da casa, puxando a Menina pela mão.
   - Vamos! Me ajude! Vamos colocá-lo A G O R A no carro, antes que mudem de ideia!!
  E assim, a cômoda de gavetinhas foi para a casa da Mãe, que se empenhou para achar alguém que pudesse tratar o móvel, lixando, limpando e pintando. Missão cumprida, agora faltava a etapa de transporte para a casa do Neto, a quase mil quilômetros dali. Depois de alguns meses, a cômoda foi para a sua nova cidade, mas teve que esperar mais algum tempo para a mudança de casa, antes de se livrar do plástico-bolha. Encontrar puxadores à altura da belezura também não foi uma tarefa fácil.
   Puxadores novos, finalmente, ela assumiu o seu lugar no escritório, toda faceira, abrigando as tranqueiras do Neto de um lado e as da Menina no outro.

    Mas as caixas da mudança ainda ficaram um bom tempo em desordem e ela estava sendo engolida no empilhamento do escritório. Ah, mas pra quem tem paciência e perseverança, a vitória é certa! E eis que o layout do escritório-ateliê foi repensado e ela ganhou o merecido destaque: